1.O escravo deve ter como objetivo máximo o bem-estar e a satisfação dos desejos e interesses da Dona sejam de que natureza for. Em caso algum o escravo colocará os seus interesses particulares à frente dos interesses da Dona, embora em muitas situações os interesses de ambos possam ser coincidentes.
2. O escravo deve ser para a sua Dona fonte inesgotável de prazer, alegria e descontração. Deve por isso cultivar a sua própria boa-disposição, riqueza interior e serenidade. Deve procurar aprender e manter-se atualizada. Deve também cuidar de si de forma a ter a melhor aparência possível, e manter uma boa saúde física e mental.
3. O escravo deve ter para a sua Dona total disponibilidade física, mental e emocional. Deve arrumar a sua vida de maneira a poder responder de uma forma imediata e entusiasta a qualquer solicitação da Dona. Na Sua presença, todo o resto é secundário, melhor ainda, esquecido. Na ausência da Dona, manterá uma postura irrepreensível, lembrando-se sempre a quem pertence.
4. O escravo deve seguir a sua Dona com devoção, onde quer que vá e o que quer que faça. Sempre meio passo atrás: atento e cúmplice.
5. O escravo deve empenhar-se em conhecer profundamente a Dona, os seus gostos e preferências. Saber o que o agrada em cada momento e proporcionar-lo. Deve também erradicar da sua vida qualquer fator que desagrade à Dona.
6. O escravo deve ser educado, contido e másculo. Entretanto deve aprender a ter suavidade nos gestos, humildade no olhar e saber comportar-se em todos os momentos com discrição, mas com sensualidade.
7. O escravo é também objeto de prazer sexual da Dona. Como tal, deverá estar sempre pronto a ser usado, em qualquer circunstância ou lugar, pela Dona ou por quem esta designar. Deve focar-se na satisfação dos prazeres da Dona como objetivo único. A sua própria satisfação, se a houver, será sempre opção da Dona e será sempre tomada como uma dádiva.
8. Como propriedade da Dona, a escravo deve esperar ser usado, abusado, esquecido, desejado, preterido, acarinhado, ignorado, escolhido, desprezado, sem que nada disso interfira na sua total entrega e dedicação à Dona. Deve esperar ser castigada se o merecer, mas também se não o merecer ou mesmo que não compreenda de imediato o porquê da punição deve saber aceitar, oferecendo sem hesitação o seu corpo ao castigo, confiante que sua Dona sabe o que faz.
9. A escravo deve ser tanto reservado e discreto como deve ser devasso, obsceno, lascivo, ser um anjo e uma puta. E saber passar de um estado ao outro a um gesto ou olhar da Dona.
10. Por fim, o escravo deve ambicionar ser um prolongamento da Dona, mover-se ao Seu ritmo e ao Seu gosto, ser a Sua sombra e o Seu reflexo.
Postado na versão submissa, por luz das estrelas. Adaptação de {escravo culto} Rainha Alma.
